terça-feira, 2 de abril de 2013

Fate

Ser entregue à espera é algo como a morte: impossível de controlar. Não se sabe o que estar por vir, mas se constrói estórias infinitas, todas com um "se" em vez de um ponto final.
Bergman fez "O sétimo selo" banhado pelo medo da morte.
Desejamos tanto controlar, prever. Nos consolamos com um destino dentro daquilo que já conhecemos. Dói tentar se entregar ao inesperado. A barriga se contrái numa sensação de queda livre.

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