sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não gosto de pessoas que referem-se a si mesmas no diminutivo.
Não gosto de um monte de coisas, e estive pensando sobre isso ultimamente.
Talvez fosse bem mais produtivo pensar mais sobre o que eu gosto.
Todos nós buscamos sintonia com alguém/algo, e é mesmo "emocionante" quando isso acontece.
Hoje estava com meus fones de ouvido mexendo em uns papéis quando vem alguém do nada e me empurra por trás. Me viro imaginando quem poderia se esse doido e sou quase derrubada no chão pela minha cachorra, que, mais uma vez, me arranha toda e me baba com seu sorriso canino.
O pior é que eu estava mesmo pensando nela.
=)
De agora em diante vou pensar/falar menos das coisas que me desagradam.
Droga!
Já perdi um post então...tava com uma idéia aqui, mas é melhor não.

sábado, 23 de abril de 2011

I want love


I Want Love

Elton John

I want love, but it's impossible
A man like me, so irresponsible
A man like me is dead in places
Other men feel liberated
I can't love, shot full of holes
Don't feel nothing, I just feel cold
Don't feel nothing, just old scars
Toughening up around my heart
But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love
I want love on my own terms
After everything I've ever learned
Me, I carry too much baggage
Oh man I've seen so much traffic
But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love
So bring it on, I've been bruised
Don't give me love that's clean and smooth
I'm ready for the rougher stuff
No sweet romance, I've had enough
A man like me is dead in places
Other men feel liberated
But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love
But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando foi que o amor se transformou em ódio que ninguém viu?

domingo, 17 de abril de 2011

Vou fazer 25 mês que vem. Tudo bem, não sou uma anciã super experiente, mas ainda me surpreendo por ainda existirem opiniões machistas capazes de me causar espanto, tipo essa do "mestre" Arnaldo Jabor. Confesso que ri no começo da matéria, mas depois a coisa ficou tão cínica que perdeu a graça e comecei a me emputar. Leia tudo, se tiver paciência.
Aqui está um ótimo trecho da matéria esclarecendo as pobres mulheres acerca do comportamento dos homens:

"Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros."

"Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer."

"2º Não desanime.

O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma bunda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
3º  Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social."
Texto completo:

Lenine - Hoje Eu Quero Sair Só

Etta James - Stormy Weather

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O belo

Não sou gorda por obra do acaso, assim como sou mulher por obra do acaso e nasci em fortaleza pelo mesmo motivo, mas essas coisas, a princípio despropositadas, acabam fazendo parte do que chamamos de nossa identidade.
Estava folheando uma revista e notei que haviam centenas de anúncios fazendo apologia à magreza, desde propagandas de num sei o que- shakes e chás à barrigas divididas espalhadas por várias páginas. Imagino como as pessoas gordas devem sofrer com isso.
Você está aqui, na sua, feliz com suas gordurinhas, e as pessoas começam a te cobrar para emagrecer, a querer que você explique porque está gordo. Aí vem as propagandas de mulheres perfeitas à lá Marilyn Monroe, e você se pega desenjando ser daquele jeito e quase acreditando que não será feliz se não conseguir. Mas isso não é um problema só dos gordinhos.
As pessoas falam da "ditadura da magreza", mas, na vida real, ser magro também é fora do padrão. Mulher brasileira tem que ser mesmo é gostosa.

Estranho é que esse padrão é tão raro que eu nem sei mesmo porque chamam de padrão.
E é por isso que estou montando um livro com citações de "clube da luta" para colocar ao lado da minha cama e ler um pouco toda noite antes de dormir.
"I say stop being perfect." - Tyler
Eu não sou a Marilyn Monroe ( não que isso seja difícil de notar). Eu sou só eu, uma menina de 24 anos, com pouco mais de um metro e sessenta, cinquenta e quatro quilos e conflitos capilares.
Não que eu seja contra a beleza, afinal, também tem cara (na vida real) de beleza equivalente à da Marilyn que me faz sentir uma imbecil cada vez que olha para mim.
O negócio é que eu, infelizmente, por obra do acaso, não sou dotada de tal beleza, (assim como uns 95% das pessoas que conheço).
Não vou é deixar revistas que vendem cremes e hormônios para cavalos tentarem me dizer como eu devo ser.

sábado, 9 de abril de 2011

Mickey & Sylvia
Love Is Strange 


Love, love is strange
Lot of people take it for a game
Once you get it
You'll never wanna quit (no, no)
After you've had it (yeah, yeah)
You're in an awful fix
Many people
Don't understand (no, no)
They think loving (yeah, yeah)
Is money in the hand
Your sweet loving
Is better than a kiss
When you leave me
Sweet kisses I miss

MICKEY:
Silvia...

SILVIA:
Yes Mickey?

MICKEY:
How do you call your loverboy?

SILVIA:
Come 'ere loverboy!!

MICKEY:
And if he doesnt answer?

SILVIA:
Ohh loverboy!

MICKEY:
And if he STILL doesnt answer?

SILVIA:
I simply say
Baby,
Oohh baby
My sweet baby
You're the one

TOGETHER:
Baby,
Oohh baby
My sweet baby
You're the one

Vejam:
Dirty dance "loverboy" scene


25

Acho que estou passando pela crise da meia idade, na verdade, seria a crise da 1/4 idade, já que vou fazer 25.
Ainda lembro claramente de quando tinha quinze, e agora tenho quase 25.
Para mim, uma pessoa de 25 anos é adulta, mas, não me sinto muito assim.
Essa crise tem como sintoma um comportamento semelhante ao de uma criança de uns 6, 7 anos: impulsiva, desbocada e sempre querendo entender o porquê das coisas.
Pra que trabalhar, estudar, se relacionar com as pessoas?
Ando me fazendo essas perguntas ultimamente.
Olhei a identidade de um menino que conheci. Mesmo sabendo que ele tinha 21, me espantei ao ver a data de nascimento: 25/03/1990
1990.


THIAGO diz:
 já ouviu falar em limites?meio termo?
 procura no google q vc axa o significado.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sou um pouco alheia às notícias, pois passo boa parte do meu dia fora de casa e não vejo televisão, mas sempre acabo sabendo das coisas pelos amigos, e depois procuro algo sobre a notícia na internet.
Duas pessoas comentaram sobre o que aconteceu numa escola no Rio de Janeiro. Cheguei em casa e outra pessoa disse estar chocada. Tive que procurar um vídeo no youtube. Só então tive noção da tragédia. Senti algo parecido com a história das torres gêmeas. Eu estava na sala de aula ouvindo rádio (é, eu colocava o fone em um dos ouvidos) e escutei a notícia. Naturalmente disse "caralho" um pouco alto. O cara do rádio disse que as torres balançavam em chamas e que as pessoas saltavam para a morte. Fiquei meio chocada na hora (digo "meio" porque só depois de ver as imagens ficaria realmente chocada).
Foi o mesmo com o massacre na escola do Rio. O pior vídeo que encontrei foi o que o cara gravou de um celular. A imagem é meio ruim, mas não deixa de ser desesperadora. Crianças correndo para fora da escola cobertas de sangue e gritando "eu quero a minha mãe". Mães berrando histéricas pelos filhos.
Não dá para ser indiferente. Não dá para não lembrar de quando você só tinha 12 anos e tinha medo de tudo. Não dá para não se perguntar o que levou essa pessoa a atirar em crianças como se estivesse jogando video game, friamente, com o objetivo de matar o máximo que pudesse.
Toda essa história sobre bullying...na verdade a escola, os pais e as outras crianças tem que entender que defender as vítimas de agressões na escola não é fazer um favor à essas crianças, mas evitar que elas tentem tomar o poder de outra forma e retornem à escola alguns anos depois para se vingar de inimigos que nem existem mais, mas que ela não conseguiu superar. Evitar esses abusos é, também, mostrar à esses pequenos torturadores que eles vivem em sociedade e que precisam respeitar os outros.
Buscando vídeos, achei o de Columbine.
Horrível.
Quase choro.
Não esperava me chocar tanto, afinal, já sabia da história, mas nada como ver com seus próprios olhos.
A câmera se segurança gravou os dois amiguinhos assassinos entrando na escola e matando TODOS pela frente. Aqueles que ficavam agonizando, viravam piada para os assassinos que "remedavam" seus gritos de "Oh my God", e perguntavam se eles ainda estavam vivos, além de fazê-los olhar um para o outro e matar um dos dois, causando histeria no outro, que demoraria apenas alguns segundos mais para receber alguns tiros até a morte.
As pessoas guardam muito ódio, rancor.

Someday...




Someday

In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes

When we was young, oh man, did we have fun
Always, always
Promises, they break before they're made
Sometimes, sometimes

Oh, my ex says I'm lacking in depth
I will do my best
You say you wanna stay by my side
Darlin', your head's not right
See, alone we stand, together we fall apart
Yeah, I think I'll be alright
I'm working so I won't have to try so hard
Tables, they turn sometimes

Oh, someday...

No, I ain't wastin' no more time

And now my fears
They come to me in threes
So, I
Sometimes
Say, "Fate my friend,
You say the strangest things
I find, sometimes"

Oh, my ex says I'm lacking in depth
Say I will try my best
You say you wanna stand by my side
Darlin', your head's not right
See, alone we stand, together we fall apart
Yeah, I think I'll be alright
I'm working so I won't have to try so hard
Tables, they turn sometimes

Oh, someday...

I ain't wasting no more time

terça-feira, 5 de abril de 2011

Amor é amor... o lance é o lance.

Cada vez acredito menos no amor.
Sei que devo estar enchendo o saco com essa conversa. Nos últimos meses só tenho falado nisso. Até perdi a ótima oportunidade de falar sobre o projeto HAARP e o "acidente" no Japão. Mas é melhor falar sobre o que me aflige (ou o que não me aflige mais) do que fingir que não penso mais nisso.
Também não fiz nenhum comentário sobre os novos comerciais do "Bom brill" e seu slogan que diz "Bom brill: os produtos que evoluíram como as mulheres", e sobre o quão ridículo é ter um monte de mulher afirmando que esse "evoluir" significa se transformar em um homem brucutu. A imagem da mulher na campanha é a mesma imagem masculina que as mulheres repudiam: a daquele homem mandão e agressivo que exige que o trabalho doméstico seja feito pela companheira.
Sim, mas voltando ao amor e ao porque não acredito cada vez menos nele.
Tenho pensado nisso porque disseram que me amavam ( e foram muitas vezes, durante alguns anos) e de repente isso passou. Pra mim foi....estranho...sei lá. A gente cresce escutando musiquinhas que falam de amor, filmes de amor, vendo pessoas se casarem, ouvindo pessoas falaram que você PRECISA namorar, PRECISA se casar...mas aí, algum tempo depois, você descobri que era tudo mentira, senão, pelo menos bem diferente daquilo que te contaram.
Gosto muito de observar as pessoas e aprender com os erros delas, afinal, não preciso meter a mão na fogueira pra saber que queima, né?
Tenho um amigo mais velho que um dia desses estava filosofando sobre casamento, sobre como ele achava que estava na hora de casar. Na verdade ele quer mesmo é se apaixonar loucamente, e casar com essa pessoa no embalo, mas ele sabe que a possibilidade disso acontecer é extremamente remota. Então, ele concluíu que vai acabar casando com qualquer pessoa (não entendam esse "qualquer" como crítica. Só significa que essa pessoa não é A pessoa formada no sub-consciente louco para encontrar a metade da laranja- que brega!).
Esse e outros episódios me fazem duvidar cada vez mais do amor no qual acreditei desde a infância, tipo, caras com namoradas que corneiam as pessoas que dizem amar e colocam a culpa no tesão, no desejo. Somos seres que vivem em sociedade. Isso exige mentiras, omissões e abrir mão de desejos. Se você não é capaz de reprimir esse desejo em nome da pessoa que diz amar, isso é errado? Na verdade acho que esse não é o erro, mas exigir do outro o que não está afim de dar. O cara que corneia tem pesadelos ao imaginar que a amada namorada pode fazer o mesmo.
Estava assistindo o Jô ontem. É, sou forçada a ver televisão aqui, isolada na realidade distante de Quixadá. Não é que eu queria ser cult por não ver tv, é que, depois de ter passado todo o ano de 2009 sem tv em casa, acabei me acostumando ao computador, e agora só vejo tv quando passo na frente dela. Mas ontem vi o Jô.
Tinha uma mulher (esqueci a profissão dela) que falou sobre sexualidade no brasil através da história. Ela disse que o amor como o concebemos hoje só surgiu a partir de 1940, pós-revolução industrial. Esse amor "romântico" (romântico de romantismo, não de dar flores e abrir a porta do carro), segundo ela, está no fim, o que implicará na transformação dos relacionamentos. As pessoas estão entrando cada vez menos em relacionamentos que impliquem a exigência de que o outro seja só seu.
Essa mudança já é uma realidade, e eu tenho medo dela.
Sei lá, o que vai acontecer se todos caírem na realidade e perceberem que não existem só duas pessoas no mundo, que você pode amar seu marido e morrer de tesão por um amigo tatuado?
Tem até uma música de funk sobre isso, super filosófica, que diz: "Amor é amor, romance é romance, sexo é sexo e o lance é o lance."
Isso é assustador para mim. As pessoas dividindo sentimentos. É como se eu precisasse de "fulano" para um jantar romântico, de "beltrano" para o sexo, de "X" para conversar sobre o trabalho, de "Y" para visitar os pais...enfim, seria uma grande suruba de relações.
Deve ser bem difícil de administrar.
Boa sorte!

"Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso."- Frase da Ana Maria Braga no programa de hoje.

domingo, 3 de abril de 2011

Frases célebres de uma noite louca de sábado.

A...: "Isso é o que dá misturar trabalho com coisa séria.", "Eu sei que você brochou no verão passado."

A...: Sarah,pára, tu tá se passando!
Sarah: Eu quero é me passar!

Velha de uma casa vizinha ao cantinho: Pra que esses gritos? Eu pensava que alguém tava sendo entuprada!
Sarah: Não é nada não, minha senhora. A gente só tá feliz.
Velha: Num tem negócio de felicidade uma hora dessas não.
Sarah: Felicidade não tem hora.
Velha: Aqui num é um cabaré pra vocês ficarem gritando não.
Sarah: Pois parece.

Clube da luta

Eu adoro esse filme.


Tyler Durden:You're not your job. You're not how much money you have in the bank. You're not the car you drive. You're not the contents of your wallet. You're not your fucking khakis. You're the all-singing, all-dancing crap of the world. 

 Listen up, maggots. You are not special. You are not a beautiful or unique snowflake. You're the same decaying organic matter as everything else. 


Narrator: When people think you're dying, they really, really listen to you, instead of just... 
Marla Singer: - instead of just waiting for their turn to speak? 

Marla Singer: There are things about you that I like. You're smart, you're funny, you're... spectacular in bed... But you're intolerable! You have very serious emotional problems. Deep seated problems for which you should seek professional help. 
Narrator: I know, and I'm sorry... 
Marla Singer: Yeah, you're sorry, I'm sorry, everybody's sorry, but... I can't do this anymore. I can't. And I won't. I'm gone. 

 Jack: I can't get married - I'm a thirty-year-old boy. 

Narrator: Marla's philosophy of life is that she might die at any moment. The tragedy, she said, was that she didn't. 

Communication breakdown

I need to communicate.
Essa é uma necessidade básica para qualquer ser humano ( assim como para alguns não humanos), mas também uma das mais difíceis de serem concretizadas, já que acontece que, mesmo produzindo zilhões de palavras, somos , algumas vezes, de comunicar.
Gosto de diários. Eles me fazem lembrar de mim mesma.
"Um homem nunca passa duas vezes pelo mesmo rio".
Gosto de blog também. É interessante imaginar que pessoas lêem minha escrita tão...pessoal e sincera, mesmo que censurada, e que apontem seus dedos melecados de gordura para me criticar, ou que concordem comigo e me entendam.
Em que situação se pode REALMENTE conhecer alguém?
Tyler Durden:  How much can you know about yourself, you've never been in a fight? I don't wanna die without any scars. So come on; hit me before I lose my nerve. 
O quanto você conhece de si mesmo?
Preciso me comunicar com o mundo exterior. O pequeno vermezinho dentro da minha cabeça se arrasta para a procura de uma saída, mas a necessidade é de conhecer a mim mesma. Engraçado como me sinto agora. Parece que fazia muito tempo que eu não me confrontava minha própria imagem no espelho.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

É a vida que é complicada assim ou sou só eu mesmo?