terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Vontade louca de criar, de juntar os pedaços, de tirar fotos e cortá-las...desejo sentir desejo. Quero gritar tudo o que tem dentro de mim...e fora. Quero ver tudo com outros olhos, roubados, emprestados, que não são meus.
Poesia, caos, paixão.
Ódio e amor em equilíbrio.

domingo, 11 de dezembro de 2011

I've been dazed and confused.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Diálogos interessantes II

I: Eu penso em ti toda hora....toda hora não que é mentira, de hora em hora.
S: Melhor, já pensou se tu pensasse em mim até cagando?
I: Já aconteceu, mas eu cortei na hora.

Se assumam!

O que vi e vivi nos últimos dias me levou a seguinte pergunta: porque as pessoas não se assumem?
Calma, não estou falando só de homossexualidade...as pessoas não se assumem em vários aspectos da vida, e causam problemas pra elas e pros outros com isso.

Por exemplo, estava numa festa e peguei um cara pra dançar comigo, só de brincadeira. O cara que estava ao lado dele não deixou e os dois saíram. Eu, que sou muito inocente, não percebi o que estava acontecendo. Precisei que um amigo dos dois desenhasse a situação: eles lá eram amigos e começaram a ficar, só que um deles não se assume, diz que gosta de mulher, etc, e vive fazendo ceninha de ciúme pro outro (que é gay , e assume até pra si mesmo).

Aí eu fiquei pensando em situações parecidas (ou nem tanto) que andei vendo por aí. Deve ser insegurança. Mas admito que acho muito trash o cara comer o outro e depois ficar com raivinha, querendo provar que é o machão.

Não precisa se encaixar em nenhum subgrupo ( gay, hétero, lésbica, bi, necrófilo, pansexual, etc, etc), basta dizer que gosta de quem você gosta. É simples!

Se eu beijo um cachorro e gosto, eu digo "adoro beijar aquele cachorro!"

Isso necessariamente me torna, necessariamente, uma beijadora de cachorros compulsiva. Só não acho que faça bem a ninguém sentir vontade de beijar o tal cachorro e se reprimir, ou beijar o cachorro e fingir que não gostou, que só beijou porque estava bêbad@, etc.

Outra coisa que percebi é que todos querem a mesma coisa. TODOS, até aqueles que parecem os mais loucos furiosos, os mais "libertários", os mais "amor livre"...

Eu riu desse povo, ó.

Como você diz que é libertário e os caralhos...aí, quando sente ciúme, finge que não sente pra não se contradizer?

Só se é "libertário" e adepto do "amor livre" quando o amor passou longe. É isso que eu acho, pelo que já vivi e pelo que vi por essas bandas.

Pessoas, se assumam! Amem, sintam ciúme, queiram as pessoas só pra vocês, lindas, cheirando vocês de manhã depois de uma noite maravilhosa, queiram acordar com beijo e um "eu te amo" sussurrado ao pé do ouvido!

Não há mal nenhum nisso.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É bom ouvir coisas boas, e melhor ainda se sentir suficientemente a vontade para dizer coisas melhores ainda.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

La piel que habito

Hoje fui ao cinema. Gosto de ir sozinha. Sempre tive esse costume. Sala lotada. Raramente vejo filmes no dragão do mar, mas as pessoas comentavam que nunca tinham visto o cinema lotado daquele jeito. Cheguei meia hora antes e os ingressos esgotaram rapidinho.

Nunca tinha visto um filme do Almodóvar no cinema. Não vi todos ainda, mas ele sempre me agrada. Li em algum lugar que ele surpreende por transformar melodrama em arte. Eu adoro as cores, a música, o enquadramento, as personagens e o espanhol.
As pessoas comentam que esse, A pele que habito, é muito diferente de tudo o que ele fez. Eu não concordo. A cena do louco invadindo a casa facilmente por ter uma familiar que trabalha lá é exatamente a mesma de Kika. Os quadros nas paredes. A agonia do abuso sexual. É a mesma coisa, porém, deliciosamente diferente, surpreendente.

Eu não tenho essa coisa de não querer ver o filme depois de já saber o final. É que nem sexo: o durante é muito mais agradável do que o gozo final. Entretanto, concordo com aqueles que falam que deve-se ver A pele que habito sabendo o mínimo possível sobre o enredo. Confie no Almodóvar, ele sabe o que faz.
O que eu posso dizer é que o filme dá muita agonia. É na verdade uma mistura das agonias dos outros: o desespero do cárcere ( Ata-me), o abuso sexual (Kika), a manipulação da vida alheia, dos sentimentos (Abraços Partidos), uma pitada de Tudo sobre minha mãe...Eu tentei me colocar no lugar da Vicente, mas acho que não consigo nem imaginar como deve se sentir alguém que foi roubado de sua própria vida como ele. Saí do cinema meio zonza. Sorte que fui sozinha, senão teria tomado umas boas cervejas filosofando sobre o que vi por lá, e o que ele despertou por aqui.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amor liquido

"Sempre se pode apertar a tecla de deletar", diz um universitário citado em Amor líquido- sobre a fragilidade dos laços humanos de Bauman.

Esse é um resumo básico do senso comum atual. As pessoas não têm mais paciência de investir em qualquer relação afetiva. O mínimo conflito faz com que elas pulem fora, afinal, existe mais num sei quantos milhões de pessoas por aí, doidas pra conhecer gente nova. Não há razão para tolerar "abuso" de ninguém. O resultado é que acabamos nesse mundo líquido, onde as relações começam e se quebrar numa rapidez tremenda. Não há nenhuma estabilidade, não há certezas nem amanhã.
Eu não gosto disso. Até tento me adaptar, pois duvido muito que as coisas mudem enquanto eu ainda estiver viva, mas isso não me agrada. Como uma boa taurina (apesar de ter minhas dúvidas sobre os signos do zodíaco), eu preciso de segurança, de terra, de promessas de futuro. Não "morro" se o futuro não se concretizar, mas gosto de imaginar um "depois" com a pessoa que está comigo no presente.
E quem não gosta disso?
Hoje parece que admitir amar alguém é algo vergonhoso, sei lá.
Não entendo isso. Estou cansada de me jogar e só depois me dar conta de que não tem ninguém lá, nenhuma rede de proteção para aparar minha queda.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quereres

Quero sair daqui e andar por outros lugares. Alimentar lembranças que me servirão de consolo mais tarde. Ver as crianças brincarem sorrindo, contar minhas histórias repetidas como se fossem novidade, rir de qualquer coisa. Quero ver o sol por trás de um lençol branco estendido no quintal. Quero água gelada escorrendo nas pedras. Quero beijo. Quero mordida, abraço. Quero dormir e acordar sem medo. Quero tirar fotos de coisas bonitas. Comer coisas gostosas e escovar os dentes juntos, olhando o outro pelo reflexo no espelho. Quero mexer no cabelo. Quero olhar no olho, quero fazer rir, fazer calar. 

domingo, 6 de novembro de 2011

A Whiter Shade Of Pale - Procol Harum /Afinal O que querem as mulheres?

A whiter shade of pale/ Afinal, o que querem as mulheres?

Esses dias vi "Afinal, o que querem as mulheres?" e fiquei meio que obcecada pela música "A whiter shade of pale". A série me fez pensar sobre amor, sobre como eu nunca soube o que queria (não que eu saiba agora). É triste saber que você poderia ter feito melhor, poderia ter sido melhor, ter feito o outro mais feliz e ter sido mais feliz. Se eu soubesse que as besteiras pelas quais brigava culminariam em uma separação, teria desistido delas facim facim.
O ruim é perceber que é tarde demais para mudar qualquer coisa, ver que a pessoa que um dia vc acreditou que seria sua para sempre está lá, super feliz e apaixonada vivendo outra história com outra pessoa. Aí eu percebo que também vivo minhas outras histórias e construo outras lembranças, cometo outros erros, me apaixono de outras formas. Mas nada disso consegue apagar o sentimento de fracasso por ter errado. Mesmo que a responsabilidade não seja só minha, às vezes penso que se tivesse feito tudo certo, talvez tivesse a consciência tranquila, ou o coração mais conformado.
O bom de tudo isso é ter aprendido. Eu fico triste e feliz por ter errado: triste pq me acho uma abestada e queria muito não ter dito/feito certas coisas. Na verdade eu sempre tive muito medo de me apaixonar e de me colocar nas mãos do outro. Mas não é isso que acontece, de qualquer forma, quando a gente se apaixona? Lutar contra só traz rancor mais tarde, e rancor destrói as coisas boas. Meu conselho, para mim mesma e para quem mais quiser ouvir, é que você se entregue se estiver apaixonado, encantado por alguém. Não tenha pudor em dizer o que sente, nem deixe a pessoa ir embora, mesmo que ela diga que quer ir...ela pode só estar querendo dizer "Vem atrás de mim! Não me deixa ir embora!"
Sim, e me sinto feliz pelos erros pq vou fazer de tudo para evitá-los e plantar algo melhor. Melhor do que eu pude ser da última vez.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A grande pergunta do nosso tempo é "quem sou eu?" Estamos constantemente nos questionando sobre nossa condição. "Estou feliz?" "Era isso que eu queria?"
Nem sei se isso é bom ou ruim. Na verdade é muito fácil imaginar que as gerações anteriores viviam felizes em casinhas com cerca branca. Não sei o que se passava com eles, mas o que se passa conosco é uma ânsia de atingir um estado de satisfação consigo mesmo quase inalcansável. Você não é nem nunca será a mulher da capa da revista ou o cara do anúncio de cuecas. Ser só você, talvez um sujeito meio corcunda, magro demais e com olheiras, pode causar uma pane em sua cabeça.
Estou constantemente tentando ser outra pessoa, mesmo que seja contrária à esses padrões, o fato de me esforçar para derrubá-los o tempo todo, em vez de simplesmente ignorá-los, já mostra que me importo muito com eles. E isso acaba se transformando numa coisa negativa.
Tenho andado ansiosa demais, esperado coisas demais dos outros, respostas sobre mim mesma.
EU é que tenho que dizer, na minha cara, como eu sou. Tenho que criar coragem para isso.
E esse movimento de mudança tem que acontecer para o meu melhor, não simplesmente para contrariar idéias com as quais não concordo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Imã para loucos

Lá estava eu dançando de legging preta com estampa de zebra, coturno (todo sujo) e uma blusa rosa choque com estampa dos personagens do Popey.Aí um cara chega perto perguntando: "Que banda é essa?"
"Não sei", eu respondo.
"Você gosta mesmo dessas músicas ou é forrozeira e veio aqui só pra conhecer?"

Pode parecer brincadeira, mas a julgar pela cara do indivíduo ele tava mesmo falando sério.
Essas coisas só acontecem comigo mesmo.





sábado, 8 de outubro de 2011

Fazia tempo que eu não passava por uma período de confusão mental como esse. Me sinto meio sem saber o que fazer comigo. É como se eu não enxergasse a estrada toda a diante, mas pudesse ver apenas o próximo degrau, e isso me dá uma sensação de insegurança. Como nunca quis ter nada muito seguro mesmo, isso geralmente não me perturba....geralmente.
Eu queria e precisava entrar no mestrado. Precisava por estar à beira de terminar meu contrato na UECE, e porque eu achei o que realmente desejo estudar, por isso eu queria, e tinha que ser ali, naquela hora. E deu certo.
Fiquei com uma sensação de "tenho rumo pelos próximos 2 anos da minha vida".
Até aí tudo bem, depois eu tive alguns probleminhas existenciais, alcoólicos,etc, mas ainda estava tudo sob controle. Depois, no dia 8 de Setembro, recebi a notícia de que minha tia tinha sofrido um AVC. Eu estava fora de fortaleza, num lugar super bonito e, supostamente deveria aproveitar a viagem, mas não deu. Fiquei pensando um monte de coisas, me sentindo egoísta por estar lá "curtindo" enquanto a minha família precisava de ajuda, mas aí pensei "se eu estivesse lá não mudaria nada mesmo."
Só que não foi bem assim, também não vou entrar em detalhes, mas essa situação de vunerabilidade de uma das figuras mais fortes da família me fez refletir sobre todos os aspectos da vida, sem exagero.
Pensei sobre o amor, sobre como as pessoas escolhem seus "parceiros" pelas qualidades erradas. Do que adianta beleza, simpatia e bom sexo quando você precisa de alguém que troque sua frauda e te dê banho?
A gente pensa que esse tipo de coisa só acontece na velhice e logo vem à cabeça o pensamento: "e eu nem sei se vou chegar lá."
Mas não é bem assim. Minha tia me provou que de repente você pode ficar que nem uma criança, não importa o quão forte e independente você seja. E quem você acha que estará lá pra te ajudar? Quem irá se importar?
Fiquei triste, bem triste.
Fui melhorar há poucos dias e ainda estou meio sem entender, ainda meio perdida. Minha tia saiu da UTI, mas ainda está no hospital, e não está totalmente recuperada.
E eu ainda estou meio paralisada, sem saber em que direção caminhar. E ainda insatisfeita com minha vida, embora reconheça que tenha motivos de sobra pra agradecer. Na verdade acho que estou insatisfeita comigo mesma, com certas atitudes que não consigo mudar, que me escapam do controle algumas vezes. Apesar das várias tentativas frustradas, continuo na luta, tentando mudar a mim mesma para melhor.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saudade da minha casa, da minha família, do gatinho, da Judite e da Linda...Não queria ter viajado agora.
Saudade da minha casa, da minha família, do gatinho, da Judite e da Linda...Não queria ter viajado agora.

domingo, 18 de setembro de 2011

Domingo


Hoje caminhei em frente a ponte (ainda interditada), me sentei e comecei a ler um livro. Percebi que os passantes me olhavam como se eu fosse um et...o cúmulo foi um cara chegar e perguntar:"Posso tirar uma foto da sua tristeza?" e eu: "Eu não tô triste". Ele: "Isso é uma bíblia?" eu: "Não, é uma biografia da Clarice Lispector" e ele finalizou com a pergunta: "É explicando como ela se tornou ela?" Depois de um "aham" me levantei e fui embora.

sábado, 17 de setembro de 2011

Problems partially solved

Como é bom saber que já está tudo encaminhado, que vou "simplesmente" poder sentar e estudar...Ainda tenho muito trabalho a fazer, mas posso escolher os horários e isso já traz um alívio imenso. E as outras coisas passaram a ser menos importante. Os problemas perturbam se eu der "moral" pra eles. Se não, nem lembro que eles existem, sabe?
Eu quero é pensar em soluções.
Quando me acho perdida é sempre bom ouvir de outra pessoa que eu consegui. Eu consegui coisas pelas quais lutei, coisas que quis e que outras pessoas mais velhas que eu ainda estão buscando.
Parece filosofia de para-choque, mas é melhor pensar no que se tem do que no que está faltando, e isso funciona mesmo.
Ouvi algumas vezes nos últimos tempos que sou doida.
No começo fiquei puta, mas depois comecei a refletir. Na verdade sou meio louca mesmo. Mudo de opinião e de atitude e não me sinto culpada por isso, faço o que tenho vontade, não guardo as coisas. Gosto sempre de falar, principalmente por que finjo muio mal, mas isso não quer dizer falar tudo o que vem à cabeça. Pode não parecer, mas não gosto de ofender.
Mais características loucas...sou impulsiva, danço feito doida e subo na mesa se der vontade, finjo que choro e finjo desmaio também, paquero descaradamente, etc, etc, etc...ouso fazer seleções de mestrado mesmo desacreditada...
Se isso é ser louca então, no balanço geral, tem me feito muito bem, obrigada!

=)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dor de cabeça constante nesses últimos 3 dias...cascata de problemas...parece que até as soluções vem embrulhadas neles. Tô cansada, não fisicamente. Minha cabeça quer sossego.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Odisséia de mim

Enlouqueci, me joguei, esperei, voltei, fiquei por perto, me apaixonei, entrei em colapso, chorei, biguei, amei, fugi, chorei, chorei, chorei, me enganei, sofri...e não sei no que foi que deu.

sábado, 3 de setembro de 2011


Vivo na linha tênue entre o amor e a indiferença, entre a esperança e a desilusão total.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Às vezes num dá vontade de sair correndo e se esconder num buraco de tatu?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Feminismo e carros tunados

"Mulheres cuja sexualidade não tem freios são perigosas. Maléficas, assemelham-se a feiticeiras, dotadas de "vúlvas insaciáveis". Mesmo quando ficam velhas, fora da idade permitida para o amor, as feiticeiras têm reputação de cavalgas os homens, de tomá-los por trás, o que, na cristandade, é contrário à posição dita natural: em suma, têm reputação de fazer amor como não se deve fazer."

"Misteriosa, a sexualidade feminina atemoriza. Desconhecida, ignorada, sua representação oscila entre dois pólos contrários: a avidez e a frigidez. No limite da histeria."

Esses são trechos de Minha história das mulheres, de Michelle Perrot. Já falei um pouco sobre o livro um dia desses. Sempre riu quando leio essas partes sobre sexualidade feminina. Parece coisa tão ultrapassada, mas ainda acho que é uma verdade, infelizmente. Não queimam mais mulheres na fogueira, mas ainda somos muito "queimadas" pela sociedade.
E eu, que sempre fiz questão de ser muito feminista, até mesmo quando era criança e não sabia nem o que era isso, me orgulharia em dizer "ainda tá pra nascer o homem que vai me fazer lavar cuecas", mas já nasceu.
Sim, já lavei cuecas, já passei camisas, já cozinhei e lavei o chão e o banheiro só para agradar meu companheiro que, no momento de maior dificuldade, mostrou que de companheiro não tinha nada. Jamais imaginaria, em toda a minha vida, principalmente por sempre ter defendido um posicionamento tão diferente, que me esforçaria para ser a "esposinha", mesmo trabalhando e estudando, e pior, seria criticada por não fazer o papel de mulher perfeita e que me sentiria mal por isso.
Hoje os tempos são outros, mas aqui e acolá me pego quase me submetendo ao velho papel novamente. Às vezes confesso que exagero em não querer depender de ninguém. As pessoas interpretam como se eu não quisesse depender de homem, só porque sei que preciso verificar a água e o óleo do carro todas as manhãs. O grande problema não é não querer depender de HOMEM, é não querer depender de NINGUÉM. Esse é o meu grande erro, mas, muitas vezes, meu grande acerto. Sempre digo que nunca consegui entender as meninas que queria namorar um cara que tivesse carro. Eu sempre quis ser a pessoa que tivesse carro. Sempre quis diigir, acho o máximo (não que eu não goste de pegar carona). Se pudesse teria um carro daqueles tipo velozes e furiosos, acho lindos, mas não ficaria com uma pessoa só para das uma volta em um deles. No way.
Fico tentando encontrar um equilíbrio entre ser independente e ser "a senhora não preciso de ajuda". Todo mundo precisa de ajuda, todo mundo tem seu momento "criancinha que caiu e machucou o joelho", mas confesso que detesto me pegar fazendo o papel de "compreensivinha e agradável".






domingo, 28 de agosto de 2011


Muitos conhecem Lolita, romance inglês escrito por Vladmir Nabokov, publicado pela primeira vez em 1955. A adaptação para o cinema por Stanley Kubrick deixou a obra ainda mais famosa, mas poucos sabem que aqui no brasil um romance com um enredo tão ousado quanto foi lançado anos antes.

Quando Mário Donato lançou PRESENÇA DE ANITA, em 1948, vivenciou dias de glória e de muita polêmica. Aclamado pela crítica como inovador, ousado e erótico, o livro provocou a ira da Igreja que ameaçou excomungar o autor . Um grupo de senhoras de Campinas organizou um abaixo-assinado contra a publicação e seu criador, tornando Donato persona non grata em sua cidade natal.
http://www.editoras.com/objetiva/389-9.htm

Na verdade, apesar da série da Globo ser baseada, pelo menos na minha opinião, muito mais em Presença de Anita do que em Lolita, a influência estrangeira parece muito mais forte. Num gosto disso não. Acho que a obra de Mário Donato merece muito mais atenção do que recebeu. Aí vai um trecho de Presença de Anita:

Morrer, morrer, morrer lhe parecia simples e fácil e desejável depois de tanto! Só lhe
enojava ter de tomar uma decisão, violentar-se para querer alguma coisa, a última coisa.
Hesitava diante da fronteira, através da qual queria ser precipitado sem vontade própria e
mesmo incapaz de impedi-lo, dando-se e não tomando. Anita já não era assim: sempre queria
coisas e caminhava para elas, cheia duma decisão que a princípio invejara, mas que agora o
irritava. Anita, veemente. Anita agarrara-se à idéia e já vivia em função dela intensamente,
cega na sua paixão, paixão não por ele, que era um objeto acidental e Anita morreria por
qualquer coisa, - a paixão pela paixão.


Gwen Stephanie

Podem dizer que a Gwen Stephanie traiu o movimento ska, que ela se vendeu, que mudou, mas eu ADORO a voz dela, as letras, a pessoa, a mulher. Logicamente prefiro a fase No doubt, mas não vou dizer que a odeio só porque a banda acabou e por ela ter se tornado dona de uma grife de roupas. Deixa a menina fazer o que ela quer! Ela continua linda e a voz dela continua a mesma.

sábado, 27 de agosto de 2011

Agosto

Há várias coisas que eu detesto em mim. Luto contra elas, mas, quase sempre saio perdendo. Uma das que mais me incomodam é o meu exagero. Quando eu era pequena, minha mãe botava muito boneco pra me deixar sair a noite pra brincar. Isso eu já com os meus 12 anos. O que eu fazia então? Quando conseguia sair, não queria mais voltar. Ficava na rua até ela vir me buscar. Eu sabi que seria difícil ela me deixar outra vez, então seguia a lógica do "carpe diem" e aproveitva até não querer mais.
MAS, sabe-se que exageros nunca fazem bem, mesmo que sejam coisas positivas. Estou procurando quebrar essa lógica desmedida. Todo mundo precisa de uma válvula de escape, é lógico, mas quase "morrer" não ajuda muito não. Essa é uma busca complicada, mas , pelo menos já arranjei mais umas 2 palavras para colocar na minha lista de "NÃOs".

domingo, 21 de agosto de 2011

Medinho

Fazia muito tempo que eu não sentia medo de ser esquecida assim.

Elizeth Cardoso - Nossos Momentos (1960)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Comfortably Numb - Pink Floyd - The Wall

Até o dia em que o cão morreu. II

Gosto muito desse livro. Emprestei pra uma amiga que não entendeu meus motivos. Não sei nem explicar. Deve ser a escrita leve, as reflexões, as visões desse assunto...não sei.
Aí vai um trecho que gosto.


Abracei Marcela por trás, sentindo o calor das suas costas nuas e o seu cheiro. Momentos antes eu tinha xingado ela por ter aceitado aparecer num anúncio asqueroso de uma companhia telefônica. As agressões saíam da minha boca sem intenção, e isso se repetia muito, sem que eu conseguisse antecipar e evitar os ataques. Eu a provocava apenas pra, em seguida, puxá-la de volta contra mim, movido por um outro impulso involuntário que suscitava em mim o desejo de confortá-la, e nesses momentos eu me odiava por tê-la tratado mal minutos antes, e a idéia de que ela pudesse desaparecer da minha vida, magoada pela minha implicância, me fazia abraçá-la com uma voracidade patética.
E então a gente trepava, quase sempre por horas. Era a única coisa sobre a qual não havia discussão. Toda espécie de comunicação verbal era suspensa.



Como saber se você está apaixonado/a?

Essas revistas adolescentes geralmente trazem teste pra vc saber se ELE está apaixonado (como se os homens nunca fossem ter dúvida se a mulher está apaixonada por ele ou não). No meu caso é um pouco mais complicado, mais esquizofrênico. Eu preciso saber se EU estou apaixonada.
Com esse fim, elaborei um pequeno teste. Vamos ver se funciona.

1) Você passa um fim de semana com ele e vc ri de todas as besteiras dele, e ainda deixa "deixas" pra ele continuar?
(   ) oui       (   ) Non

2) Você gosta de dormir abraçada com ele, mesmo num calor de 50 graus?
(   ) oui       (   ) Non

3) Se alguém pergunta quais são os defeitos dele você responde 'que defeitos?'
(   ) oui       (   ) Non

4) Você gosta do cheiro do suvaco dele?
(   ) oui       (   ) Non

5) Você fica meio zonza quando vocês se beijam?
(   ) oui       (   ) Non

Ai...tá bom, depois eu penso em mais perguntas, mas, por enquanto , o resultado é o seguinte:

Se você marcou mais "ouis" que "nons", você está perdida, vacilou, se lascou!
Está mesmo apaixonadinha de merda (como diria Thiago Menezes).



domingo, 14 de agosto de 2011

Diálogos interessantes

Dona Conceição: Essa é aquela sua namorada que você trouxe aqui ou é outra?
M: É outra...
D. C: Ah, sim...essa aí é bonitinha...aquelas que você trazia aqui eram muito feias, afff maria!
...
M: Sabe qual é o grande problema aqui da praia?
Eu: Qual?
M: É essa água véia toda molhada.
Eu: ...( raciocinando lentamente)...água molhada? kkkkkkkkkkkkkk
M: É, a areia molhada.
Eu: Tu disse "água molhada"!
M: Eu? Eu não disse isso não!
Eu: Tu é muito cara de pau!

Consolo na praia - Drummond


Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento…
Dorme, meu filho.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quando eu tinha 12 anos, me apaixonei por uma menino que morava aqui perto de casa. Como todas as pessoas dessa idade (e algumas um pouco, tipo, 20 anos mais velhas) eu utilizei a velha técnica de "arrengar" para me aproximar do garoto, que, por sua vez, utilizou a velha técnica do "gongar" para se mostrar superior e garotãozão.
Mais tarde descobri, tipo, ele me contou, porque aí já era meu amigo, que era apaixonado por outra menina. Adivinha só como era essa menina! Bonita, corpão, amada por todos...e adivinha agora como eu era...magrela, sem peito, arrengueira, vou parar por aqui.
Resultado: ele nunca ficou com ela, mas eu também nunca fiquei com ele.
Alguns anos depois ele me queixou, mas eu dispensei, lógico, pra poder dizer que ganhei no fim das contas.
Até aí tudo bem, eu tinha 12 anos, começo da adolescência, você se sente inseguro com sua aparência e tal...o problema é que pouca coisa, além da minha idade, mudou.
Ainda sou magricela, sem peito e arrengueira, e os caras de quem gosto ainda olham pro lado e babam com cara de chapados ao se depararem com uma menina que parece não ser real.
Deve ser culpa dos contos de fadas, daquelas histórias de princesas perfeitas, sem espinhas e submissas.
Como uma pessoa como eu pode fazer alguém olhar e babar assim?
Eu não flutuo numa nuvem cor de rosa, não cago biscoito de champanhe e não peido cheiroso.
Eu comprei um coturno, eu gosto de usar saia cumpridas pra me sentir mais confortável e nunca vou ao salão para fazer as unhas porque não tenho paciência.




Nunca tive medo de concorrência...já sei que vou perder mesmo.

domingo, 7 de agosto de 2011

É muito bizarro não ser capaz de saber se você está gostando de alguém. Não saber o que você mesmo sente é uma grande prova de que você não se conhece, mas tudo bem, ainda dá pra perdoar. Mudamos a todo momento. Os gostos, o cabelo, os hormônios, o tamanho das orelhas, estamos em constante processo de desconstrução.
É preciso destruir.
Destruction is a form of creation.
Daí a importância das coisas ruins. Se não há distância, não há saudade, e talvez você nem percebesse que sente tanto.

domingo, 31 de julho de 2011

Shattered - Cranberries


I don't like you, don't compromise
Shattered by your weakness
Shattered by your smile
And I'm not very fond of you, and your lies
Shattered by your weaknesses
Shattered by your smile

sábado, 30 de julho de 2011

Todo filme tem uma história de amor, até clube da luta.



Quadrilha


Do alto da minha ignorância junina, eu não sabia que a quadrilha do Zé Testinha é a favorita no Ceará. Estava eu no dragão do mar e passei parei para dar uma olhada nas quadrilhas. Sempre gostei de festa junina, de dançar quadrilha na escola e de comer pé de moleque. 

Vejo a apresentação de uma quadrilha, que não lembro de onde era,e, logo depois, entra a quadrilha do Zé Testinha, aplaudida pela platéia. Achei estranho. Sei lá, não sabia que as quadrilhas tinham fãs. Minha amiga me explicou da fama do Zé Testinha. Disse que eles tinha um jeito diferente de dançar e que sempre se vestiam de cangaceiros. Achei muito massa. Além deles serem diferentes das outras quadrilhas, as músicas eram aquelas clássicas, tipo as do Dominguinhos e Luís Gonzaga.

Dengosa

Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Companheiro/a


Ter um companheiro/a é saber que você não vai ser deixado na merda, não importa o que aconteça. A coisa que mais dói é ser deixado na merda. Lembro da história de Magnólia. Uma das cenas mais marcantes pra mim é aquela em que Earl conta porque seu filho (interpretado por Tom Cruise) o odeia. Ele era casado com uma mulher maravilhosa a quem amava, mas sempre a traía até que um dia finalmente a deixa. Pouco tempo depois ela descobre que está com câncer. O que ele faz? Simplesmente desaparece. Nenhuma visita, nem se quer uma ligação. O filho, na época com uns 14 anos, se não me falha a memória, se vê obrigado a cuidar da mãe até a morte. Ele a vê esperar pelo marido, todos os dias, sem nunca ter uma resposta.
Enquanto conta a estória, Earl está velho, vivendo seus últimos momentos numa cama, esperando pela própria morte e atormentado pelo arrependimento.
"God damn regret!" O velho grita com de dentro de seus pulmões já quase sem forças. Ele não é um ator. Ele é MESMO um velho morrendo, sentindo dor. Mais do que uma dor física.

O ano de 1999 foi realmente um dos melhores pra mim (estou falando de filmes): Magnólia, Tudo sobre minha mãe, Beleza Americana, Garota interrompida, O talentoso Ripley, Central do Brasil, À espera de um milagre, Sexto sentido...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tudo sobre mi madre


Quando penso em ser mãe, penso também em como deve ser perder um filho. Assisti "Tudo sobre minha mãe". O filme fala sobre isso, mas também sobre um monte de outras questões que já rondaram qualquer pessoa. São tantas personagens bem construídas que eu fiquei me perguntando sobre quem era o filme. Acho que sobre todas. O casal de atrizes que interpretam Blache e Stela na encenação da peça "Um bonde chamado desejo" e que vivem um conflito por terem idades diferentes, serem extremamente dependentes e brigarem loucamente, além do fato da mais jovem se usuária de drogas, já dá uma noção do monte de coisas em que você pensa enquanto/ depois de assistir o filme.
Penélope Cruz faz uma freira que tem um relacionamento difícil com a mãe e cujo pai está com Alzheimer, e se vê grávida de uma travesti aidética. Sem ter a quem recorrer, irmã Rosa busca a ajuda de uma desconhecida, Manuela, que acabara de perder o filho no dia em que ele completava 18 anos. Manuela descobre que Rosa está grávida de seu ex-marido, de quem ela fugiu, também grávida, 18 anos antes, por não aceitar seu comportamento machista (embora ele fosse travesti), e por não querer que o filho fosse criado naquela situação louca.
Essa é só uma ponta da estória, que se desenrola de uma forma que te prende.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

No fear

Se você sentir medo, por um segundo que seja, perde tudo.

Mulheres

As mulheres da família da minha mãe todas juntas (contando comigo) = Muita zoada (ô povo gasguito!), dor de cabeça seguida de farofa, risadas, gongadas, sorrisos, tirar sobrancelhas, falar de cabelos...é bom.

Nana Caymmi - Resposta ao Tempo


Lembrança dos tempos m que não tinha televisão e assistia Hilda Furacão no youtube...era minha sessão da tarde.
=)
Gosto de cantadas baratas...às vezes elas são tudo o que você quer ouvir depois de um dia gongante, mesmo que não seja lá tão "verdade".

domingo, 24 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Feeling lonely

A pior forma de se sentir só é quando não se deseja encontrar ninguém e o problema não são as pessoas (é aquela velha desculpa: não é você, sou eu). As pessoas são legais, bonitas, divertidas, mas e daí? Tudo parece besta demais, sem graça demais...nem dá vontade de encontrar depois...deixamos tudo a serviço do acaso.
Hoje vi um menino com quem fiquei um tempo (tempo suficiente para acabar a empolgação inicial e me aperceber de que ele era um imbecil, sem conteúdo, que só falava besteira). Vi o tal acompanhado de uma menina até bonita e pensei: "Porra, tô mal...até esse idiota está com alguém."
Sei que esse pensamento parece egocêntrico, mas sou egocêntrica mesmo, assim como você e o resto da humanidade. Não vou perder meu tempo fingindo que não.
Na verdade tudo se resume à uma harmonia de necessidades: a pessoa precisa de sexo e dá atenção, a outra quer atenção e faz sexo para conseguir. Pode ser também que se queira companhia, então se começa um namoro, quero alguém para beber comigo porque acho que se beber sozinho/a vou parecer muito esquisito/a, então começo uma amizade, etc, etc, etc.
Então, depois dessa pequena reflexão, me perguntei: Qual é o meu interesse?
A resposta, como sempre, foi "sei lá".
Ai, sei lá...às vezes quero só ficar sozinha, outras quer conversar besteiras, noutras coisas sérias...e ainda há aquelas nas quais só quero ficar calada com alguém por perto, ou fazer carinho, ou não fazer nada.

Acho que os imbecis têm mais sorte que eu. Estão todos acompanhados.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Coisas que eu não entendo

Porque um cara ligaria pra ex pra dizer que teve um sonho erótico com ela, se ele está namorando outra e acabou de voltar de uma viagem romântica com a tal nova namoradinha?
a) (   ) Ele quer trair a namorada e não tem criatividade pra arrumar uma nova pretendente, e por isso prefere tentar com a ex.
b) (   ) Ele não consegue aceitar a idéia de que a ex, finalmente, parou de pensar nele como um amor ou amante.
c) (   ) Ele quer só viçar mesmo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fotos nada a ver





Depeche Mode - Personal Jesus


Pensava que Personal Jesus fosse do Marylin Manson...ops

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Back to the future

Milhares de filmes e livros falam sobre a viagem no tempo. Quem não adoraria voltar ao passado e corrigir as coisas, ou dar uma olhadinha no futuro, só pra garantir?

Se eu pudesse voltar no tempo, me daria altos conselhos.

Ser capaz de prever o futuro também seria ótimo.

O que você faria se um cara vestido de coelho aparecesse e dissesse que o mundo iria acabar em 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos? (Donnie Darko)

D day

Eu tenho o estranho costume de ver o mesmo filme mil vezes...na verdade isso tem a ver com medo do desconhecido: prefiro ver algo que eu já sei que é bom, do que ver um filme novo e não gostar. Mas não pense que sou doente assim, a ponto de nunca ver filmes novos. Vejo sim, só que só depois de ver vários antigos.
Detesto essa coisa de fazer de blog um "querido diário", à lá Massaranduba, mas preciso dizer que meu dia foi muito trash hoje. Uma pessoa sem dinheiro é um fi duma égua,um miserável. Tive que acordar cedo pra tentar pegar uma vaga na cultura francesa, já que abandonei semestre passado. Depois, fui direto pro trabalho, e voltei pra casa com 55264 milhões de coisas pra corrigir. A tarde corri de volta pro benfica, sem almoçar, pra pagar a bendita taxa de inscrição da cultura e do simpósio de gênero e literatura (http://generoeliteraturaufc.blogspot.com/2011/07/introducao.html ).

Depois de tudo isso, almocei às 17:00 e dei aula até às 22:00, não é legal? Estou acabada de cansaço.
Sim, falando dos filmes, eu estava meio emo esses dias. Cheguei em casa nesse clima e, para a minha felicidade, meu irmão estava vendo Clube da Luta. Uns 15 minutos de filme e eu já me sentia outra pessoa. As sacadas do filme são impagáveis, eu faria das citações do Tyler e do Jack ( o que dá no mesmo) meu livro de cabeceira.

Uma coisa que me intriga é como eu sou tratada como uma princesa por alguém que não tem nada a ver, e tão maltratada por alguém que deveria, no mínimo, me fazer bem.
=/

Diálogos

Eu: Ai, ai (dor imensa nas costas)
Aluna: O que foi, professora?
Eu: Eu caí e machuquei as costas...tô toda dolorida.
Aluna: Caiu como?
Eu: Caindo...assim (fiz o gesto)
Aluna: Professora...você é muito aperriada.
Eu: ...eu sou.

Odeio como o horóscopo do dicionário está sempre certo

July 14

Romance may be very much on your mind today, Taurus, though not necessarily in a positive way. Doubts and insecurities could take over your thoughts. Does a current or potential romantic partner share your feelings? Direct communication with the one in question could be premature, so it might be best to try to remain objective and judge the situation accordingly. Meanwhile, take it day by day. 

Nova Lei do (meu) oeste

Quem me gongar será gongado, sem dó nem piedade.

Diálogo dos condenados pela sociedade

Eu: Pois é, a menina tá me detonando pra todo mundo na aerolândia, e pelo benfica também tô jurada de morte. Encontrei o R. e ele passou uma meia hora me escarrando, dizendo que fala mal de mim pra todo mundo...
M: Sério? Porque?
Eu: Por que ele me odeia.
M: Ainda bem que eu não fico muito tempo por aqui.
Eu: É, mas fica a fama...num sei porque, né? A gente é tão legal.
M: Deve ser inveja.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Minha história das mulheres

Michelle Perrot é um historiadora mundialmente renomada que se destaca por sua pesquisa sobre a história das mulheres. Além do assunto ser super interessante para mim, adoro o jeito que ela escreve, por isso comprei "Minha história das mulheres".

Aí vai um trecho:

"As aparências: Os cabelos das mulheres

A mulher é, antes de tudo, uma imagem. Um rosto, um corpo, vestido ou nu. A mulher é feita de aparências.E isso se acentua mais porque, na cultura judaico-cristã, ela é constrangida ao silêncio em público. Ela deve ora se ocultar, ora se mostrar. Códigos bastante precisos regem suas aparições assim como as de tal ou qual parte do seu corpo. Os cabelos por exemplo, condensam sua sedução.
Primeiro mandamento das mulheres: a beleza. "Seja bela e cale-se", é o que se lhe impõe, desde a noite dos tempos talvez."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Frase do dia

E:. Tu não sabe o que quer , Sarah...

Até quando serás Juma?

 Juma Marruá era uma personagem da novela Pantanal, exibida na rede machete de 1990 à 1991. Conhecida por ser "arrisca feito o capeta", Juma afugenta todos que se aproximam de sua casa de taipa no meio do nada, até que conhece Juventino, um rapaz vindo do Rio, que se interessa pelo jeito "mansinho" da moça.
Eu, apesar de ter sido criada na "civilização", tenho muitas características em comum com a personagem. A pior delas, na minha opinião, é tentar espantar quem quer que se aproxime.
"Don't be afraid, don't be afraid."

The Rolling Stones - Miss You

July 11

Your life is taking off in many different directions, Taurus. Everything seems to be expanding at once. It may be difficult to get a solid grip on any one thing. Try not to get overwhelmed. Take it one step at a time and remember to maintain a good sense of humor in every situation. Keep things light and energetic. 


É incrível como o horóscopo do dicionário está sempre certo.


=)

sábado, 9 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Consequências de uma mulher usar calças extremamente folgadas

G: Tu é feminista, é?
Eu: Um pouco...
G: Quando eu vi essas tuas calças eu percebi logo.

Snoopy

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Antes só

Tô de saco cheio das pessoas darem um tapa na minha cara ( no sentido figurado, claro) depois virem com a cara mais lisa do mundo fingindo que nada aconteceu e ainda me criticarem por não agir como a Madre Tereza de Calcutá. Não sou altruísta, não sou legal e não pretendo esquecer os erros dos outros.
Eu perdoo as pessoas. Aprendi que é perdoando que se é perdoado, e também quero receber perdão quando errar. MAS, perdoar não significa esquecer e trazer de volta para o seu convívio pessoas que te fizeram mal. Isso é ser idiota e não bom. E eu já cansei de ser assim, de ter por perto pessoas que, ao meu menor deslize, estavam dispostas a me criticar. Prefiro mil vezes ficar sozinha. Para o espanto de muitas pessoas, vivo muito bem só. E quando se precisa de companhia é muito fácil encontrar. É só sentar na mesa do bar que rapidinho aparece alguém pra beber com você. Nas outras situações, é fácil se virar sozinho.

Pesadelo

I don't feel like talking

Ando sem vontade de dividir meus pensamentos com as pessoas ultimamente. Crise de achar tudo chato. Sei lá. Tô sem paciência de ir aos mesmos lugares e ver as mesmas caras (apesar da vida ter sido bem surpreendente comigo esses dias), sem saco de ouvir as mesmas histórias ou de ver os mesmos padrões de comportamento em pessoas que parecem ser diferentes mas fazem as mesmas coisas.
Acho que falo demais, ou de menos...esses são meus piores defeitos. Quando não falo besteira demais, fico calada, isolada, e acabo não falando o que deveria, o que salvaria o dia.
Minha mãe encontrou um gatinho recém nascido e trouxe pra perto de casa. Pouco a pouco ele foi ganhando espaço. Primeiro uma caixa com leite e água na frente da casa, depois, vendo que ele nunca iria tomar o leite sozinho, improvisei uma mamadeira. Agora ele mora dentro de casa e passa a noite subindo na minha casa e me arranhando querendo que eu acorde pra brincar. Me cubro toda para que ele pare de morder meus dedos e lá vem ele cutucar a minha cara.
Tenho tido uns sonhos estranhos. Tive uma sequência de sonhos ruins com a mesma pessoa há alguns dias. Não que a pessoa fosse ruim, mas as situações me faziam sentir mal. Coisas como ciúme, raiva, esse tipo de coisa. No sonho parece tão real que faz você acordar assustado.
Hoje aconteceu outra vez. Um pesadelo. Na verdade parecia um vídeo dos piores momentos, uma coletânea de cenas que me fizeram sentir mal com os "atores" mais horripilantes. Acordei assustada mais uma vez, pensando "nunca mais na vida quero passar por isso, nunca mais quero me sentir assim."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

May the force be with you

Passei no mestrado!!! ÊÊÊÊÊÊÊ!!!!
Engraçado...quando eu penso em mim na graduação, nos meus primeiros empregos, nas decepções, e em como minha visão mudou quando comecei a dar aula na UECE...Literatura...acabei me conhecendo melhor e tendo certeza de que era isso que eu queria fazer. E agora eu consegui o primeiro grande passo: o mestrado!
Mas esse é só o começo. Continuarei buscando inspiração em grandes figuras como Yoda e Obi wan nessa minha jornada e finalmente me tornarei uma Jedi.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que é que há, velhinho?

De agora em diante só quero me envolver com pessoas melhores que eu. Gente igual a mim não presta, gente pior é retrocesso. Estou fazendo uma recicragy de amigos, o que implica em muitos momento comigo mesma. E isso não tem nada de mal, como eu cheguei a pensar. Brinco com meu gatinho, com minha cachorra...até comecei a ler "Angústia", do Graciliano Ramos, livro que tenho há mais de um ano e nunca se quer abri. 
Decidi parar de ficar falando/ pensando nas coisas que não gosto nos amigos, e começar a analisar se esses são de fato amigos. Acho que quase todos foram reprovados no teste. Não adianta ficar apontando os erros dos outros. Como diz o ditado muito popular entre os fumantes, os incomodados que se retirem. Então, me retiro da presença de todos os que me incomodam e faço uma limpeza estomacal, como diria vc (meu leitor secreto). Só há espaço para o novo se o velho for embora ( nada contra os velhinhos).


domingo, 26 de junho de 2011

Magnolia


It's not going to stop
                                                               It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up




sábado, 25 de junho de 2011

Previsão astrológica

O futuro será tarde demais

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Átame






Ok, mundo, eu te perdoo.

=)
Ok, mundo, eu te perdoo.

=)

domingo, 19 de junho de 2011

Tô de saco cheio do mundo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Somos ruins, baby

Me espanto com as pessoas. Tenho um jeito meio estranho de me mostrar. Faço questão de dizer que sou ruim, pra depois então me mostrar "não tão ruim assim."
Isso pra mim é melhor. Não é legal se surpreender positivamente?
O ruim é o contrário. Há pessoas que necessitam construir uma imagem de boas: boas amigas, bons seres humanos, bons profissionais, pessoas impecáveis, divertidas, preocupadas com os outros. Só que ninguém é assim. Querer fazer com que as pessoas te achem perfeito, pra mim, é um grande defeito. É uma forma de mascarar algum defeito por trás de uma capa de "Madre Tereza", sempre preocupada com os outros.
Eu tento fazer o contrário. Digo logo que sou egoísta, que sou mandona, teimosa, que sou um monte de coisas ruins ( e não é só tipo não, sou mesmo)...aí, se a pessoa encontrar alguma coisa boa em mim, então será lindo, se não, já estava avisado desde o princípio.
Egoísmo, ciúme, raiva, inveja fazem parte do caráter humano. O segredo é evitá-los, e controlá-los quando inevitáveis. No mais, admita que sente isso, não há nada de errado, e peça desculpas se essas diabinhos humanos que saem de você magoarem alguém.

Mulher espancada perdoa o namorado...mas ele pediu perdão?

Hoje vi na televisão uma reportagem sobre uma moça que tinha sido espancada pelo namorado ( pra mim "marido", já que ela vive com ele na casa da família do mesmo) e mal conseguia abrir os olhos. Ela mostrava para a câmera marcas de pauladas, chutes, socos e beliscões, e mal se conseguia notar a semelhança entre aquele rosto roxo e o outro na foto ao lado, numa espécie de "antes e depois" macabro.
Até aí já havia um problema, porém o pior ainda estava por vir.
A moça participa do programa ao vivo por telefone, e responde algumas perguntas do Datena. Ela acaba explicando que tinha dado motivos para o que aconteceu, pois ela tinha saído de casa escondido dele, com amigas, para dançar. Ela disse que ele descobriu e a espancou, mas ela justificou a atitude do namorado dizendo que o tinha traído. Datena pergunta:"Mas você teve relações com outro homem ou só ficou, beijou?"
E a mulher da cara roxa responde, para o meu espanto, que "trair" era ter dançado com outro cara. Ela continuou dizendo que ele a mantinha presa em casa, e que não permitia que ela tivesse contato com amigas ou parentes, mas que ele estava certo em ter se exaltado, já que ela mentira.
Abismado, o apresentador conclui: "Pelo que eu entendi, você vai perdoá-lo..já o perdoou? Vai reatar com ele?"
E ela: "Sim...sim...se ele mudar."
"Espero que você seja muito feliz, mas, infelizmente, eu acho que não será...esse rapaz é muito violento e pode acabar pensando que você o traiu e voltar a te espancar ou até mesmo fazer algo pior."
O apresentador tenta convecê-la de que esse "complexo de culpa" está cegando a moça e a levando a acreditar que merece ser tratada dessa forma, mas nada justifica espancar alguém, seja homem, mulher, qualquer ser humano, ele diz.
Porém, a moça está decidida a voltar para o namorado e desliga o telefone em silêncio, ao ouvir que o fim da história dela já é conhecido por todos.
 O vídeo está aqui:

http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000439432

Taurus


June 15

You may feel a strange tension. It seems that nothing you say or do is quite right, Taurus. As much as you may try to do the correct thing, you can't make things click the way you'd like. Try not to raise your expectations too high. Let go of the idea that things are going to work out exactly the way you want. You may not even know what's best for you in the end. 


www.thefreedictionary.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia dos namorados


Todo mundo pensa na sua vida amorosa às vésperas do dia dos namorados, e eu não sou diferente, apesar das várias tentativas. Não é que eu valorize essa tipo de datas. Sei que elas, assim como figuras mitológicas da minha infância como papai noel, coelhinho da páscoa e Jiraya, foram criadas para fomentar o comércio.
Mesmo sabendo de toda essa trama maquiavélica, eu penso em namoro no dia dos namorados, mas lembro também do aniversário da Fernanda, minha amiguinha desde os 16 anos. 
Minha situação amorosa esse ano não será nem um pouco amorosa. Passarei a tão temida data solteira e desacompanhada em outro estado fazendo uma prova junto com quase outros 200 candidatos. Animador?
Nem um pouco, eu sei, mas não me deprimo por isso. Acho que o efeito depressivo só vem no natal e no meu aniversário mesmo. Só me preocupo com onde vou jantar na noite dos namorados, já que, geralmente, todos os restaurantes estão lotados. Além dos contratempos alimentares, o dia dos namorados serve também para deixar quem esteja solteiro carente. Quem não gosta de um cheiro no cangote, de um abraço e de dormir abraçado? Todos gostamos de pelo menos uma dessas coisas, mas não morremos de tristeza por não tê-las nos dias “normais”. Aí vem esse bombardeiro de comerciais lembrando o quanto a sociedade te classifica como incompleto se você não está em algum relacionamento “sério”.
Não deixe a matrix do sistema capitalista te enganar! Você pode ser feliz solteiro! Você pode ganhar cafuné, cheiro e todo o resto!
Você é um ser humano completo ( e se não for, que não seja por isso).
Um picolé pra quem adivinhar qual é esse filme.